Durante o último ano foram construídos 6.900 milhões de metros quadrados destinados a espaços de escritório, consolidando um aumento de 12% em relação ao ano anterior, segundo um estudo realizado pela Avison Young que pesquisa o mercado imobiliário de escritórios a América do Norte, Europa e Ásia.
Arquitetos/as e projetistas lideram o grande desafio de especificar materiais para construir espaços com altos índices de conforto e eficiência para transformá-los em lugares de trabalho agradáveis que contam com boa iluminação, ventilação, acústica e ergonomia para seus usuários.
No ArchDaily publicamos mais de 2.500 projetos de escritórios. Durante o último ano, nossa equipe especializada de curadores selecionou 290 propostas inovadoras de escritórios, detectando 3 grandes tendências que aparecem recorrentemente depois do boom dos espaços de coworking:
a) Integração de Landings, ou espaços de transição: espaços de transição abertos, para antes ou depois de uma reunião, cujo objetivo principal é entregar as condições adequadas para que os usuários possam sociabilizar. Por tratar-se de lugares para curta permanência, as especificações de projeto normalmente consideram mesas e assentos altos, já que podem ser úteis para trabalhar sentado ou em pé. Os projetos também incluem sofás com densidades mais altas (que não afundam ao sentar-se) para gerar um ambiente diferenciado.
b) Iluminação laboral com sistemas uniformes, localizados e mistos: O nível de iluminação ideal para uma determinada tarefa corresponde ao maior rendimento com uma mínima fadiga. Para os encarregados dos projetos de iluminação, o principal desafio é encontrar o equilíbrio entre os gastos de instalação e manutenção com a funcionalidade e riqueza visual. É por isso que, dependendo do espaço, a distribuição das áreas de trabalho e a função estética das luminárias, especificam diferentes tipos de iluminação; sistemas uniformes para fornecer uma condição regular com a fonte de luz escondida ou protagonista, sistemas de iluminação localizada para obter iluminação regular com fontes de luz protagonistas, ou a mistura de ambos nos sistemas mistos.
c) Escolha de materiais acústicos: o ruído excessivo impacta diretamente o corpo humano, a mente e o desenvolvimento de atividades. A criação de espaços com um grau adequado de isolamento acústico melhora a qualidade de vida de todos os usuários. É por conta disso que arquitetos e projetistas selecionam materiais que cumpram com esses padrões acústicos, cujas superfícies sejam capazes de refletir as ondas sonoras e isolar ambientes, ou que possam absorver completamente para gerar um entorno acusticamente agradável e facilitar as condições adequadas para o trabalho.
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